Fim...

Depois de muito tempo tenho a coragem de regressar aqui e pôr fim a este blog. Esta experiência chegou ao fim e deixou saudades... E é tão difícil pôr fim assim. Para terem uma ideia, tive uma mala por desfazer durante dois meses, até que a minha irmão ma pediu emprestada e aí tive que tirar as coisas lá de dentro. As coisas continuam exactamente arrumadas como estavam dentro da mala, empilhadas, organizadas, tal como as pus quando saí da "ma maison à Lyon".

Mais "tout c'est fini et ça c'est la vie"

O PAPA E A MAMA

CHEGAM HOJE !!!

Chuva

"Embora lave o medo
que há do fim
a chuva apaga o fogo
que há em mim
Ouço a voz de quem
me quer tão bem
E fico a ver se a chuva
a ouvirá também..."

Ornatos Violeta

Porque queria estar ai contigo...

Au Revoir da Laura

Je n'ai pas des mots!

Começam as partidas dificeis!

Fim de Semana de Primavera

Porque também os ha... de vez em quando!
Estiveram 23 graus mas para mim é como se estivessem 30.

Arte Contemporânea

... ou uma grande parvoice!

25 de Abril

Como o 25 de Abril é um dia importante para os portugueses e para os italianos, nos comemoramos o dia da liberdade e eles o dia da liberaçao, portanto fomos todas comemorar! Quer dizer, juntamos uma coisa à outra! A Anna Maria vai partir dez dias para a Bretanha logo resolveu fazer um mega jantar para a despedida, ja que ela regressa depois da nossa partida!

Foi muito bom! Boa comida, bom vinho, boas conversas!

Em contrapartida, foi um dia em que me senti especialmente triste! Gostava de estar em Portugal, comemorar este dia entre os meus! De todos os dias este foi o mais dificil!

"Do cadáver dum homem livre pode sair acentuado mau cheiro – nunca sairá um escravo"
Mário Cesariny de Vasconcelos

Mais uma vez Genève

Depois de termos passado uma noite especial na Pousada da Juventude, onde partilhamos o quarto com a Mandy, que além de cheirar mal, ressona como gente grande, fomos passear...

Mais uma vez, andar, lago, andar, sol (pouco), andar, bus e: Jardim Botânico! Tantas flores, tanto verde e tantas crianças com as familias. Afinal é domingo, dia da familia! Foi la que encontrei um carrossel que me fez lembrar as figuras fantasticas da Peregrinaçao!



E uma das coisas mais fantasticas que Genève tem é o modo como recebe os turistas. No albergue da juventude deu-nos um passe que da para todos os transportes publicos: bus, tram e barco! Em vez de pagar uma daquelas excursoes chatas e caras, fomos de barquinho passear!



E claro que comprei uns presentinhos! Para o papa um canivete, para a mama um relogio e eu fiquei com os chocolates!!!

Genève à Noite

Depois de muito passear durante o dia, até porque à saida da gare tomamos a direcçao oposta à do albergue da juventude, conhecemos a cidade toda... O que é que Genève tem para ver? O lago e o jet d'eau, disseram-me. Eu acrescento zona velha da cidade. Mas tudo isso se vê em muito pouco tempo. Andar, esplanada, café, estender ao sol, andar, lago, gelado, sol, pipas, andar... "Le tram est là-bas!", dizia a Eleonora repetidamente.

Depois de muito insistir com a Eleonora e a Mariana que viajam mas estao sempre muito cansadas, fomos dar uma voltinha à noite, junto ao lago Léman, para ver a iluminaçao.



Fotos parvas, muito riso e a conversa da noite:
Joana - Mariana acho que aqui ha morcegos. Ely, comment se dit en italien le petit rat avec les ailes?
Eleonora - Pipistrello.
Mariana - Desculpa mas isso é um bocado gay. Pendant la nuit il est un vampire et après un pipistrello.

Chegada a Genève

E porque esta viagem nao é so trabalho mas também turismo... Este fim de semana fui a Genève, Suiça, com a Mariana e a Eleonora. Fugimos à chuva de Lyon para encontrar o sol de Genève! Parece-me estranho que em Lyon chova todo o tempo, enquanto no resto do mundo faz sol!

Chegadas à gare, a Mariana teve tido um pequeno atrito com a segurança da alfândega que a obrigou a apagar as fotos que ela tinha tirado! Pois é, tivemos direito a tudo o que implica uma viagem à antiga: troca de euros por francos suiços, alfândega e control de identidade, e até leis diferentes. Entao nao é que se pode fumar dentro dos cafés na Suiça??? Imaginam o meu espanto quando chego ao café do bar, falo em português com a senhora porque percebo que a sua pronuncia é semelhante à minha, olho para o lado e vejo pessoas a beber um café tranquilamente e a fumar um cigarro! Claro que tive que me sentar e tirar uma foto!

A minha foto mais francesa

Esta provavelmente será a minha foto mais francesa... Eu, os Alpes, a bandeira tricolor e o vestuário apropriado, o casaco quente e um cachecol, peças que ainda não consegui deixar em casa um único dia...

Parabéns Mamã!!!

Parabéns a você, nesta data querida,muitas felicidades e muitos anos de vida!
Beijinhos grandes Mamã Querida!!

Annecy

Este domingo, fartas da chuva e do frio, decidimos rumar em direcção a Annecy, uma cidade que já tínhamos ouvido que era muito bonita. Combinámos na estação às 9h15m e eu claro que adormeci e comecei o meu dia a fazer exercício. Atravessei a cidade de Lyon de bicicleta, a abrir, para ver se ainda conseguia chegar a horas... E depois de 15 minutos a pedalar bem e depressa entrei no autocarro em direcção a Annecy, onde as minhas "copines" me aguardavam... "Toujours en retard!" disseram elas. "C'est vrai!", respondi eu.

E depois de duas horas de caminho, onde a Mariana felizmente não enjoou, chegámos e deparámo-nos com esta vista fantástica... E o sol e o calorzinho bom...

Annecy é uma cidade a cerca de 150 km de Lyon que fica situada na margem do Lago de Annecy. Com uma vista fantástica do lago e dos Alpes, Annecy parece um paraíso. Nem sequer vos consigo descrever a sensação de estar junto ao lago a apanhar o sol e ter como principal vista os Alpes cheio de neve...

O Lago de Annecy é conhecido por ser um dos lagos mais limpos do mundo, podemos ver em sete metros de profundidade. O bom tempo, a beleza da paisagem e nitidez da água, inspiraram-nos para fazer uma volta de barco. O barquinho era pequenino, simpático e acolhedor. Os senhores do barco eram simpáticos e não se calaram um momento durante toda a viagem. Acho que ninguém lhes explicou que da parte de fora ninguém ouve nada e que nos estamos todos a marimbar para as suas explicações. Queremos aproveitar a paisagem, o sol e tudo o que temos direito... Como a Mariana disse, com um ar deslumbrado, "a viagem vale todos os cêntimos que pagámos" e para 55 minutos, olhem que não pagámos muito...


Estas duas fotografias acima é só para vos mostrar onde venho passar os meus anos de reforma... Depois prometo-vos que faço umas festinhas para vocês conhecerem o meu "chatêau"!

Constipada

Sindrome de Tourette

Síndrome de Tourette é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques involuntários, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem repetidamente da mesma maneira. A cropalia enquandra aqueles indivíduos que, além de outros sintomas de Tourette, se vêem obrigados a repetir palavras obscenas e/ou insultos. Obviamente as conseqüências desse tipo de comportamento geralmente se traduzem em diferentes graus de desvantagens no âmbito social.

Sera que é isso que se passa neste caso? Foi a Laura que descobriu esta rua e que tirou esta fotografia!

No que eu penso à Sexta-Feira...

COIRO

Quanto é que vamos apostar que esta empresa é portuguesa???

Chez Beth

Os jantares afinal nao so na minha casa... Sao onde é possivel!


Este teve a surpresa do bolo de chocolate à la Mariana!
Delicioso!!!

Hip Hop francês

"il fait chaud ou pas?" ou será "il fait chaud ou quoi?"

Chez Moi

Os jantares chez moi ja se tornaram um ritual dos fins de semana lioneses. Por vezes ouço as pessoas a dizer pelas ruas, pelos cafés "o proximo jantar jantar, chez joana, sou eu que cozinho". Desta vez, o repas coube à Laura! Esparguete à bolonhesa à inglesa!

Como sempre também, este jantar foi um verdadeiro sucesso! Boa comida, bom vinho, boa conversa! Porque depois dos jantares ha sempre uma pequena tertulia bem animada onde se faz o balanço da estadia, se planeia o futuro, revê-se o passado...

Ha tempo para tudo, até porque a familia francesa so regressa no domingo à noite!

Sem grandes novidades...

Regressar a Lyon depois de quatro dias em Paris é como regressar a casa... Voltei ao meu quarto, ao meu estagio, à minha rotina! Nem consigo dizer se é bom se é mau. Por um lado é como se depois de dois meses aqui me sentisse em "casa", ja tenho os meus sitios preferidos, as minhas rotinas, os meus horarios! Por outro lado é uma sensaçao estranha, embora esta "casa" ainda me seja um pouco estranha! Deve ser a sensaçao de quem muda de casa e nos primeiros dias ainda nao esta habituado às cores das paredes, à localizaçao da casa de banho, à luminosidade.

Acho que é a primeira vez que viajo e que regresso a um sitio que nao é verdadeiramente a minha casa! A sensaçao é estranha mas nao é ma! Acho que é apenas diferente e acho que nao me importava nada de me habituar a este estilo de vida... Viajar, voltar a um sitio que ainda nao conheço assim tao bem, descobrir mais um bocadinho e voltar a viajar...

Despedi-me de Paris, na Place de la Bastille, sozinha, a fumar um cigarro, a ouvir esta musica da banda sonora de Les Chansons d'Amour, com a chuva a cair-me na face... Foi a melhor despedida que podia ter!

Il pleut des cordes sur le génie
De la place de la Bastille
Nous marchons sous un ciel gris
Percé par des milliers d’aiguilles
Il pleut des cordes sur le génie
Les nuages trop lourds s’abandonnent
De l’eau pour les gens de Paris
Pour l’ange nu sur la colonne
A l’horizon de nos fenêtres
Plus rien ne bouge, plus rien ne vit
Comme Paris semble disparaître
Dilué dans de l’eau de pluie
A l’horizon le ciel défait
L’ange ruisselant se dessine
On voudrait s’aimer à jamais
Sous cette pluie que rien ne termine
Il pleut des cordes sur le génie
De la place de la Bastille
Boire du thé tout l’après-midi
De ces dimanches de camomille
Il pleut des cordes sur le génie
Qui aurait cru que si peu d’eau
Ferait fuir les gens de Paris
Laissant l’ange trop seul et trop haut
A l’horizon de nos fenêtres
Plus rien ne bouge, plus rien ne vit
Comme Paris semble disparaître
Dilué dans de l’eau de pluie
A l’horizon le ciel défait
L’ange ruisselant se dessine
On voudrait s’aimer à jamais
Sous cette pluie que rien ne termine
Il pleut des cordes sur le génie
De la place de la Bastille
Nous nous couchons avant minuit
Dans des draps chauds qu’on éparpille
Il pleut des cordes sur le génie
On sort des repas de famille
L’ange ruisselant dans la nuit
Déploie ses ailes sur la Bastille

E regressei a Lyon!

Paris IV

Segundo a Mariana esta foi a viagem mais estranha que alguma vez fez na vida... Compreendo-a perfeitamente! No entanto, para mim viajar e conhecer cidades novas é ter memorias originais e nao de postais ou fotos de livros! Assim sendo, tive de ir visitar o Jim Morrison, o Oscar Wilde, o Modigliani (e a Jeanne que morreu dois dias depois dele, tive de ir confirmar) e o Paul Eluard! Moram todos em Pére Lachaise, numa zona bonita mas demasiado turistica para o meu gosto! Centenas de pessoas a andar pelo meio da nossa casa, com mapas nas maos e maquinas fotograficas apontadas a nos nao deve ser muito simpatico... Fui mais uma dessas pessoas, mas entrei de mansinho e pedi sempre licença!


Entretanto, com a chuva a cair e o cansaço acumulado, as minhas "copines" resolveram ficar em casa do Jorge (ja agora, obrigada por tudo Jorge, és um fixe!) a ver um fime! Aos 10 minutos, um pensamento assaltou-me o espirito "hei, tu estas em Paris!". Despedi-me e fui sozinha passear! Tive de ir à Torre Eiffel, nao resisti... Pode ser um bocadinho cliché mas vale a pena! A emoçao de estar ao pé daquele monumento enorme é indiscritivel! Para terem uma ideia, quando sai do metro, comecei à procura da Torre Eiffel e nao a vi! Era tao grande, tao grande, que nao reparei nela!

Paris At Night

Trois allumettes, une à une allumées dans la nuit
La première pour voir ton visage tout entier
La seconde pour voir tes yeux
La dernière pour voir ta bouche
et l'obscurité toute entière pour me rappeler tout cela
en te serrant dans mes bras.


Jacques Prévert

Café de Flore

Ha anos que tenho um caderno com esta imagem... Nao sei porquê mas sempre pensei em Paris, a preto e branco, dentro deste café... Imaginava-me sentada naquela mesa, a fumar um cigarro e a observar aquele homem a correr! Escrevi mesmo uma pequena historia que agora nao me recordo! Fazia questao de la ir e tentar tirar uma fotografia do mesmo ângulo... Nao queria fazer mais nada! Queria so la ir e ver aquela paisagem e homem que corria e o cinzeiro Campari! Infelizmznte nao encontrei nada disso! Encontrei um café para turistas, com preços exorbitantes e com empregados mal educados... Nao vi o cinzeiro Campari e se havia alguém que corria era para nao ser atropelado pelos carros ou pelos turistas!

Entrei, sentei-me, tirei varias fotografias, senti o que era estar naquele lugar que tinha tantas vezes imaginado, e sai! Missao cumprida! No entanto, para mim, o Café de Flore é a preto e branco!

Paris III

O Museu de Orsay era uma antiga gare de comboios e que mantem a arquitectura! Acho que é um dos museus mais bonitos que eu conheço. De Monet a Manet, um quadro de Klimt, as obras mais importantes de Van Gogh (eu que nao achava muita piada a Van Gogh, mudei completamente de opiniao, ao vivo os quadros têm uma cor fantastica... Tenho pena daqueles senhores que vêem a vida através do ecran da maquina fotografica e que nunca vao perceber que a realidade é bem mais colorida!), Matisse e Mondrian, Renoir e Rodin! Confesso-vos que depois de ver tantos quadros e tantas esculturas, comecei a apreciar apenas o espaço...

... o café com o relogio...












... e as coisas parvas que me fazem sorrir!

Paris II

De manha cedo e ainda a dormir perdemo-nos nos mercados de sabado! O mercado das pulgas (Marché aux Puces), a feira de antiguidades, o mercado igual a de todas as outras cidades e, o mais especial de todos, o vintage! Roupas de época, verdadeiras preciosidades e acessiveis aos bolsos de todos, acessorios deliciosos, desde botoes a ganchos para o cabelo, brincos e chapéus! E tudo ainda nas embalagens de origem... Eu fiquei-me pelas fotografias mas a verdade é que da vontade de comprar tudo!


Depois do almoço passeamos... Aproveitamos o sol que brilhava, apesar do frio, para ver os simbolos de Paris (ao longe, nao preciso de tocar no Arco do Triumfo ou na Torre Eiffel para saber que eles existem)! Nos Champs Elysées cantamos: "Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées/Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit/Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées" e tiramos esta bela fotografia, onde eu apareço com a minha boina francesa e o meu saco novo! Nesta foto metemos o temporizador e a maquina em cima de um banco de jardim, por isso é que parecemos uma equipa de futebol. A maquina meio instavel, quase a cair, a posiçao parva e um senhor simpatico pergunta se queremos que ele tire a foto. A Anna Maria grita "Non, nous love comme ça!" e ficou a frase do dia!

Jean Dubuffet

Consegui arrastar as minhas "copines" para a Fundaçao Jean Dubuffet! Quem é Jean Dubuffet? Este senhor foi o primeiro a utilizar o termo "Arte Bruta" para designar a arte produzida pelos nao profissionais, fora das correntes convencionais e mantidas afastadas do meio artistico. A Arte Bruta é a arte daqueles que fazem arte sem o saber, a arte das crianças, dos loucos, dos que sofreram uma ruptura social ou psicologica suficientemente forte para os isolar e fazer criar! Porque a arte nao é so de alguns mas é de todos e tao natural como caminhar ou falar!

Claro que esta visita nao foi consensual! Claro que a questao "o que é que é arte?" levanta muitas duvidas e todos temos a nossa opiniao... Levantou uma polemica divertida, em francês, para simplificar mais as coisas. Eu fiquei feliz! "Isto nao é arte! Uma criaça podia ter desenhado aquilo..." Exacto! Quase me senti artista!

Esta foto foi tirada, nao na Fundaçao Jean Dubuffet mas sim no Centre Pompidou. Esta obra monumental, que esta neste Museu Nacional de Arte Moderna desde 1977, é uma escultura para dentro da qual podemos entrar. Um espaço irregular, em que as paredes têm desenhadas linhas pretas irregulares, que animam os volumes. Da vontade de viver em Paris so para poder entrar nesta escultura e passar la algum tempo: habitar uma obra de arte!

Centre George Pompidou

Uma surpresa! O Centre Pompidou é a imagem que eu tenho de Paris: urbano, cosmopolita e cultural! Quando se entra parece a entrada de um centro comercial, cheio de luzes de neon e com uma aranha igual à do Guggenheim de Bilbao. Subimos as escadas rolantes pelo lado de fora do edificio e deparamo-nos com uma vista maravilhosa de Paris. Acho que tivemos sorte com o tempo e com a altura, o entardecer em Paris é maravilhoso, com a Torre Eiffel de um lado e o Sacre-Coeur de Montmartre do outro. Quadros e esculturas que nao acabam. A exposiçao temporaria de Louise Bourgeois e a permanente de Giacometti, a Dubuffet, a Miro, Dali, Man Ray, etc, etc. Tudo aquilo que se quer ver esta la! Bem organizado, uma visita simples e nada cansativa... Vao por mim que estava acordada à 48 horas!

Paris I

Chegadinhas às 11 e tal da manha à Gare de Lyon (acho fantastica a coincidência), a primeira paragem foi o hotel! Apesar da chuva, resolvemos poupar uma viagem de metro e caminhar da gare até à Place de la Bastille. Em plena rue de la Roquette, encontramos o Hotel Bastille, pequenino mas acolhedor, e por 25 euros por noite, nao podiamos pedir muito mais!

Pousamos as malas e saimos... A sensaçao de chegar a uma cidade nova é estranha. Ha tanto para ver e tao pouco tempo, é preciso esquecer o cansaço de uma directa e começar a andar...

Primeira paragem:

E ver o Sena com os olhos humidos... E ouvir a musica pela voz da Ella Fitzgerald, mesmo que no mês errado!

"I never knew the charm of spring
I never met it face to face
I never new my heart could sing
I never missed a warm embrace
Till april in Paris
Whom can I run to
What have you done to my heart"

E, simplesmente, PARIS!

Paris

Depois de uma noite longa de trabalho, das 22h às 7h da manha, fui a correr para a Gare Part-Dieu, para me encontrar com as minhas "copines". Claro que fui uma das primeiras a chegar à gare, ansiosissima que estivessemos todas juntas para embarcar no TGV para Paris.

Tanto tempo a pensar no TGV e a imaginar como é que aquilo seria para chegar ao dia e avisarem que um cabo estava partido. A senhora da minha familia francesa disse-me que nem sequer dava para ver a paisagem, que eu podia dormir durante 2 horas. Com um cabo partido, nao dava so para ver a paisagem como dava para desenha-la. Tanto tempo a imaginar o TGV e a velocidade a que ele andava, para chegar ao dia e ele parecer um regional! Claro que estas coisas nao me acontecem so a mim mas temos que convir que eu tenho uma certa queda...

... Mas depois de 2 horas e meia: PARIS!

Paris

Nao percam no proximo Domingo: VIAGEM A PARIS

Cabarets Populaires - II

Mais uma vez fui sozinha aos Cabarets Populaires! Gosto realmente daquilo... Este grupo, que nao faço a minima ideia como é que se chama, é bastante agradavel! Principalmente o rapazinho que tocava violoncelo... Tenho pena de nao ter gravado o ultimo concerto dessa noite porque era o melhor, Cambalache! Mas como sempre, acabou-se a bateria da minha câmera. Tao tipico!! Um grupo de tangos, a menina que canta tem uma voz bonita e todo o grupo é divertido, cheio de pessoas diferentes que so se podia ter encontrado para fazer um projecto assim! http://www.myspace.com/cabaretspopulaires